Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi
O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M.K.
Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho de
2001, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história
como exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais:
"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que
meu avô havia fundado,
a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em
meio a plantações de cana de açúcar.
Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos. Assim,
sempre nos entusiasmava, às duas irmãs e a mim, poder ir à cidade
visitar amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir
a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato
diante da oportunidade.
Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do
supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na
cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas
pendentes, como levar o carro à oficina.
Quando me despedi de meu pai, ele me disse: 'Nós nos veremos neste
local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos.'
Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao
cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme,
um filme duplo de John Wayne,
que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei.
Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai
estava me esperando. Já eram quase 6 horas da tarde.
Ele me perguntou com ansiedade: 'Por que chegaste tarde?' Eu me
sentia mal com o fato e não lhe podia dizer que estava assistindo um
filme de John Wayne. Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e
que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia
ligado para a oficina.
Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho de
2001, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história
como exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais:
"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que
meu avô havia fundado,
a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em
meio a plantações de cana de açúcar.
Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos. Assim,
sempre nos entusiasmava, às duas irmãs e a mim, poder ir à cidade
visitar amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir
a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato
diante da oportunidade.
Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do
supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na
cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas
pendentes, como levar o carro à oficina.
Quando me despedi de meu pai, ele me disse: 'Nós nos veremos neste
local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos.'
Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao
cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme,
um filme duplo de John Wayne,
que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei.
Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai
estava me esperando. Já eram quase 6 horas da tarde.
Ele me perguntou com ansiedade: 'Por que chegaste tarde?' Eu me
sentia mal com o fato e não lhe podia dizer que estava assistindo um
filme de John Wayne. Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e
que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia
ligado para a oficina.
16 fev
Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me: 'Algo
não anda bem, na maneira pela qual te tenho educado que não te tem
proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que
fiz de errado contigo. Vou caminhar as 18 milhas à casa e pensar sobre isto.'
Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a
caminhar até a casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados.
Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meio atrás
dele... Vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.
- Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir.
Muitas vezes me recordo desse episódio e penso.. Se ele me
tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos... teria eu
aprendido a lição?... Não acredito... Se tivesse sofrido o castigo,
continuaria fazendo o mesmo... Mas, tal ação de não-violência foi tão
forte que a tenho imprimido na memória como se fosse ontem... Este é o
poder da vida sem violência.
Desconheço a autoria deste lindo texto
não anda bem, na maneira pela qual te tenho educado que não te tem
proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que
fiz de errado contigo. Vou caminhar as 18 milhas à casa e pensar sobre isto.'
Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a
caminhar até a casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados.
Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meio atrás
dele... Vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.
- Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir.
Muitas vezes me recordo desse episódio e penso.. Se ele me
tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos... teria eu
aprendido a lição?... Não acredito... Se tivesse sofrido o castigo,
continuaria fazendo o mesmo... Mas, tal ação de não-violência foi tão
forte que a tenho imprimido na memória como se fosse ontem... Este é o
poder da vida sem violência.
Desconheço a autoria deste lindo texto
Nenhum comentário:
Postar um comentário